Confiança, palavra derivada do latim, ou seja, uma condição “sine qua non”, entre as partes! Indo mais além na história, na mitologia grega por exemplo a ideia de confiança e sua importância estão presentes em muitos mitos e histórias, especialmente quando se trata das relações entre deuses e mortais, ou entre os próprios deuses.

Além disso, há muitas histórias de traição e quebra de confiança entre os deuses, como as disputas entre Zeus e seus irmãos, as intrigas de Hera contra Zeus e as traições de Poseidon e Hades. Essas histórias destacam como a confiança é um tema central na dinâmica complexa entre os deuses olímpicos.

Em nossa vida, aprendemos desde a infância que só podemos confiar em pessoas que já fazem parte do nosso ciclo, pois, na maioria das vezes, é comum  termos uma postura de desconfiança até de  nossa própria sombra. Porém com o passar do tempo,  comecei a entender que sempre quando  iniciamos uma  nova relação, seja com uma pessoa, serviço ou produto,  devemos  entregar  100% de nossa confiança e, ao longo dos anos,  cultivar e preservar essa relação. 

Costumo dizer em minhas palestras, que ao iniciar um processo de recrutamento de Conselheiros para o meu cliente, me coloco sempre na posição de dono, pois preciso de fato aplicar uma visão de alta densidade na avaliação, com o objetivo de mitigar os riscos através de referências e a capacidade de entrega do perfil em avaliação. Na minha visão a CONFIANÇA é o principal ativo!

Diante de uma vida empresarial,  inicio aqui uma provocação, “Como podemos construir  e manter uma relação de confiança concreta, na prática, em mundo  cheio de “vaidades e altas volatilidades”. 

Imagine um empresário entregar a chave do cofre da empresa para você? Abrir todos os segredos, sonhos e dores?  Quais seriam as suas atitudes?

Dentro desse contexto, o papel do conselho consultivo emerge como uma peça fundamental na construção e manutenção da confiança, tanto interna quanto externa. Além disso, a transparência é uma característica fundamental de um conselho consultivo eficaz. Ao manter uma comunicação aberta e franca com todas as partes interessadas, os membros do conselho ajudam a construir uma cultura organizacional baseada na confiança mútua e no respeito.

Cada vez mais, a confiança tem se tornado  essencial para o bom funcionamento e a eficiência das organizações. Os conselhos consultivos desempenham um papel vital na construção dessa confiança ao fornecer orientação imparcial e transparente para a administração. Sua presença demonstra um compromisso com a governança sólida e a busca pela excelência, o que, por sua vez, promove um ambiente de trabalho onde os funcionários se sentem valorizados e confiantes nas decisões da liderança.

Do ponto de vista externo, a credibilidade de uma organização é fundamental para atrair novos investidores, parceiros e clientes. Os conselhos consultivos desempenham um papel crucial na construção dessa credibilidade, fornecendo uma supervisão independente e garantindo que as práticas empresariais estejam alinhadas com os mais altos padrões éticos e de responsabilidade social.

A presença de um conselho consultivo respeitável e bem-informado também pode ser um diferencial competitivo significativo, transmitindo confiança aos clientes e parceiros em potencial. Sua expertise e orientação estratégica ajudam a garantir que a organização esteja sempre na vanguarda de sua indústria, preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem.

Em última análise, a confiança é de fato um ativo valioso que toda organização deve cultivar e proteger. O trabalho de um conselho consultivo desempenha um papel fundamental nesse processo, ajudando a construir e manter a confiança tanto interna quanto externamente. Sua orientação estratégica, transparência e compromisso com a excelência são essenciais para garantir que a organização prospere em um ambiente cada vez mais competitivo e complexo.

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