Resultado, Performance e Metas Econômico-Financeiras

Todos os processos de construção de uma empresa, passam pela modelagem de como  atingir os resultados dentro de um plano de governança corporativa. As metas financeiras sempre são protagonistas , porém o mercado vem aderindo a novas formas de avaliar  performance  e resultado.

O conceito de avaliação de Resultados, Performance e Metas Financeiras são inerentes à agenda dos líderes, do conselho consultivo e dos administradores. Por isso, mais do que entender o que são as métricas, é preciso conhecê-las a fundo e saber como utilizá-las da melhor maneira possível. 

Atualmente temos diversos indicadores de gestão, porém há  três deles que vem se destacando  pelo contexto da nova economia financeira.  São eles os indicadores NPS (Net Promoter Score), o ESG (Environmental, Social, and Governance) e os relacionados às pessoas. Eles vêm recebendo grande protagonismo nas agendas corporativas por representarem um papel crucial na avaliação do desempenho e na sustentabilidade nas diferentes áreas da empresa.

O NPS (Net Promoter Score),é uma validação de qualidade sobre o serviço/produto prestado pela ótica do cliente ou  usuário da empresa. Ele tem como objetivo melhorar o desempenho da empresa com base nos  feedbacks coletados dos usuários, que tiveram uma experiência positiva ou negativa para com a empresa.

Além disso, o NPS é uma das métricas mais utilizadas atualmente pelas empresas, e serve como apoio para ações ligadas à qualidade no atendimento ao cliente, que refletem em sua satisfação e fidelização. De acordo com alguns estudos de mercado, 59% dos clientes deixam de fazer negócio com uma empresa após terem uma experiência ruim no  atendimento ou na entrega do produto.. 

Grandes empresas como Southwest Airlines, eBay, Porsche, Zappos, Alcoa, Lego e Procter & Gamble já fazem uso da métrica NPS dentro de suas corporações, se beneficiando dos resultados. 

Da mesma forma, empresas pequenas e médias podem fazer uso  do método, tomando sempre o cuidado de utilizar os índices de referência do seu segmento

Por outro lado, temos  a métrica ESG (Environmental, Social e Governance), referindo-se a três critérios principais utilizados para avaliar a sustentabilidade, a responsabilidade social e a qualidade da governança corporativa de uma empresa.    Essa métrica também possui um elevado grau de relevância,  sendo inerente aos desafios mundiais.

Quando  utilizamos esta métrica  dentro da governança corporativa, conseguimos de maneira eficiente um modelo  para apresentar um contexto de responsabilidade, engajamento e compromisso com todo o ecossistema corporativo.

Há ainda o tema “Gestão de Pessoas”, que está muito mais forte e presente nas agendas do conselho , pois  como diz o famoso escritor e pensador Simon Sinek “Se  100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”.

Nosso desafio principal são as avaliações muito pautadas em históricos de conquistas passadas, formações acadêmicas e selos de grandes empresas. Por isso,  a  métrica principal é “ Medir, de dentro pra fora, o quanto as pessoas estão engajadas e dispostas a darem o seu melhor na missão corporativa, sendo missionária de fato”, trazendo uma versão de  evolução e persistência  nos momentos de turbulência.

Temos inúmeros  exemplos de como estabelecer uma cultura de excelência, mas ao mesmo tempo, estamos diante de uma infinidade de variáveis que fazem com  que estejamos sempre num ambiente de alta volatilidade e fragilidades. Por isso, o compromisso de toda a liderança é ter uma visão profunda do DNA de cada membro do time, para validar o processo de  impulsionar e extrair o melhor deles.

Os modelos de empresas feitas para terem sucesso a longo prazo , tem uma postura de humildade e  estão sempre dispostas a evoluírem  seu conceito de “Aprendizagem contínua”, com um propósito  muito claro de como e onde querem chegar. Além disso, é essencial  ter uma visão que antecipe  as mudanças   frequentes ao ambiente corporativo.

Por fim, reforçamos que a métrica sobre as Pessoas tem que ser a prioridade número 1, pois é ela  que vai garantir de fato o crescimento sustentável e a longevidade da empresa.

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